A Justiça do Distrito Federal converteu de flagrante para preventiva a prisão do empresário George Washington de Oliveira Sousa, 54, acusado de montar um artefato explosivo em um caminhão perto do Aeroporto de Brasília.
Durante a audiência de custódia, os investigadores explicaram que a tentativa de explosão teve “motivação ideológica” e que ele saiu do Pará, onde mora, para à capital brasileira para participar de atos em um quartel-general do Exército.
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Devido a decisão, Washington ficará preso por tempo indeterminado. Ele foi autuado por posse e porte ilegal de arma de fogo, munição e artefatos explosivos, e por crime contra o Estado Democrático de Direito.
"A garantia da ordem pública, além de visar impedir a prática de outros delitos, busca também assegurar o meio social e a própria credibilidade dada pela população ao Poder Judiciário, vez que os armamentos e artefatos encontrados em posse do autuado possuem grande potencial lesivo, entre elas um fuzil AR10, duas espingardas calibre 12, 30 cartelas de munição 357 magnum, 39 cartelas de munição 9 mm contendo contendo 10 munições intactas não deflagradas, duas caixas contendo 50 munições de 9 mm, entre outros, capazes de causar danos a uma grande quantidade de pessoas e bens”, explicou a juíza Acácia Regina Soares de Sá na decisão.
Entenda o caso
Na noite do último sábado (24), Washington foi preso após ser acusado de montar um artefato explosivo em um caminhão próximo ao aeroporto de Brasília. Ele estava na capital para participar das manifestações em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL).
Além do material explosivo encontrado no caminhão, haviam outros cinco artefatos similares e que foram apreendidos.
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