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Reprodução/Youtube Ministério da Saúde
Reprodução/Youtube Ministério da Saúde

A cientista e pesquisadora Nísia Trindade assumiu, nesta segunda-feira (2), o cargo de ministra da Saúde. Nomeada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ela é a primeira mulher a chefiar o Ministério da Saúde.

Estiveram presentes na cerimônia no no auditório do Ministério da Saúde, em Brasília (DF), Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais; Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social; Esther Dwerk, ministra de Gestão e Inovação em Serviços Públicos; Ana Moser, ministra do Esporte; Luciana Santos, ministra da Ciência e Tecnologia; e Cida Gonçalves, ministra da Mulher.

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Em seu discurso, Nísia afirmou que sua gestão será “pautada pela ciência e pelo diálogo com a comunidade científica". A ministra também declarou a revogação de normativas que “ofendem a ciência, os direitos humanos e os direitos sexuais reprodutivos", além de reforçar o desejo de retomar a coordenação nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) por parte do Ministério da Saúde.

Tendo em vista a pandemia de Covid-19, Nísia reconheceu como vulnerabilidade do Brasil a falta de autonomia na produção de vacinas e fármacos. Por isso, afirmou que a Pasta deve fortalecer a produção local e o complexo econômico da saúde.

Quem é Nísia Trindade

Nísia Trindade Lima é doutora em Sociologia (1997), mestre em Ciência Política (1989), pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj - atual Iesp) e graduada em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj, 1980), onde é docente.

A nova titular do Ministério da Saúde é pesquisadora de produtividade de nível superior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com reconhecimento por sua produção científica e ações para aprimorar o diálogo entre ciência e sociedade.

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A ministra também foi a primeira mulher a presidir a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), instituição histórica de ciência e tecnologia e referência internacional, entre 2017 e 2022.

Como presidente da Fiocruz, ela participou da proposta feita pelo Brasil à Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2019 para declarar o dia 14 de abril como o Dia Mundial da Doença de Chagas, uma das principais doenças negligenciadas no mundo.