Prates descarta intervenção no preço dos combustíveis na Petrobras
O senador é Indicado para presidir a empresa
04/01/2023 16h22
O senador Jean Paul Prates (PT), indicado para presidir a Petrobras, disse nesta quarta-feira (4) que não haverá intervenção nos preços de combustíveis na estatal. A declaração aconteceu após cerimônia de posse do vice-presidente Geraldo Alckmin como ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
“A Petrobras não faz intervenção em preços, ela cumpre o que o mercado e o governo criam de contexto. É um contexto. A Petrobras reage a um contexto. Então, a gente vai criar a nossa política de preços para os nossos clientes, para as pessoas que compram da Petrobras. A gente não pode influenciar”, disse.
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“Claro que não [vai ter intervenção]. Ninguém nunca falou em intervenção. Eu não sei onde inventaram essa história de intervenção. Um dia eu disse que a política de preços da Petrobras é para os clientes da Petrobras. Quem faz política de preços é o governo. Aí interpretaram que a gente ia intervir no preço”, acrescentou.
O senador ainda afirmou que não haverá revogação no mercado. “É uma política de preços, a gente vai juntar várias coisas: ações da ANP, ações de ministério e a prática do mercado, que está acima de tudo. Ninguém está revogando nem vai revogar o mercado. O mercado vai funcionar exatamente como deve ser”, afirmou.
O presidente da Petrobras comunicou seu pedido de renúncia ao conselho da empresa estatal. Caio Paes de Andrade ocupava o cargo desde junho do ano passado.
A notícia de que Paes não permaneceria na Presidência da Petrobras foi confirmada em dezembro, quando a estatal informou que ele havia aceitado um convite de Tarcísio de Freitas para compor sua equipe no Governo do Estado de São Paulo.
Paes foi o quarto líder da estatal no Governo Bolsonaro.
João Henrique Rittershaussen vai assumir como o presidente da empresa, de forma interina. Ele ficará no cargo até a posse do futuro presidente da empresa. Jean Paul Prates foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir a empresa. O nome dele será analisado pelo Conselho de Administração.
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