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A mulher Yanomani fotografada em dezembro do ano passado em estado grave de desnutrição morreu. A morte dela foi divulgada neste domingo (22) pela associação Urihi.

Na imagem divulgada, a senhora de 65 anos aparecia com costelas aparentes e corpo debilitado, em cima de uma balança. A indígena era da comunidade Kataroa, onde há forte presença de garimpeiros ilegais e casos de dezenas de crianças doentes.

O cenário de crise sanitária na Terra Indígena Yanomami fez com que o Ministério da Saúde decretasse emergência na saúde. O presidente Lula visitou a região e classificou a situação dos Yanomami como “desumana”.

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Após a divulgação da morte da mulher, a Urihi pediu que a imagem dela não seja mais compartilhada nas redes sociais.

"Durante a visita a comunidade Kataroa, nesta última semana, recebemos a informação que a senhora Yanomami da imagem, veio a óbito por conta do seu grave estado de desnutrição. Gostaríamos de pedir a todos que evitem a partir deste momento o compartilhamento da imagem dela".

"Na cultura Yanomami, após o falecimento, não pronunciamos o nome da pessoa. Queimamos todos os seus pertences, e não permitimos que fotografias permaneçam sendo divulgadas. Estamos vivenciando uma crise humanitária, e sabemos que o governo se mobilizou buscando ações que ofereçam todo o suporte que a população necessita neste momento", reforçou a associação.

Só em 2022, segundo o governo federal, 99 crianças Yanomami morreram, na maioria, por desnutrição, pneumonia e diarreia. A estimativa é que ao todo no território, 570 crianças morreram nos últimos quatro anos, na gestão de Jair Bolsonaro.