Neste sábado (28), em contato com o Supremo Tribunal Federal (STF), a Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu o arquivamento de um pedido feito por advogados, com o intuito de que o tribunal suspenda a posse e investigue eventuais movimentações de deputados bolsonaristas que estiveram presentes nos atos extremistas no Distrito Federal, no dia 8 de janeiro.
A ação da PGR ocorreu após o ministro Alexandre de Moraes estabelecer o prazo de 24 horas para analisar o pedido.
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Carlos Frederico Santos, subprocurador-geral da República, argumentou que os advogados não apresentaram materiais sólidos o suficiente para um inquérito, e ressaltou que eventuais análises de conduta são feitas pelo Conselho de Ética da Câmara.
"É atribuição do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar examinar as condutas imputadas na petição aos Deputados Federais eleitos e diplomados, nos termos do artigo 21, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados", comentou.
O pedido solicitado pelos advogados do Grupo Prerrogativas citou os seguintes deputados: Luiz Ovando (PP-MS); Marcos Pollon (PL-MS); Rodolfo Nogueira (PL-MS); João Henrique Catan (PL-MS); Rafael Tavares (PRTB-MS); Carlos Jordy (PL-RJ); Silvia Waiãpi (PL-AP); André Fernandes (PL-CE); Nikolas Ferreira (PL-MG); Sargento Rodrigues (PL-MG); e Walber Virgolino (PL-PB).
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