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Reprodução/Flickr Ministério da Saúde
Reprodução/Flickr Ministério da Saúde

O Centro de Vigilância Epidemiológico (CVE) do Estado de São Paulo alertou, em nota desta segunda-feira (6), a população para o risco de contaminação por febre amarela neste feriado de Carnaval. Cidades do interior de Minas Gerais e Paraná, que fazem divisa com o estado, estão com alerta para a doença.

O risco é maior em áreas de mata e zona rural que recebem turistas para acampamentos, trilhas e outras atividades neste feriado.

Em São Paulo, a cobertura vacinal contra febre amarela é de 64% e a SES reforça a importância da vacinação e conscientização sobre a imunização de rotina e não apenas em momento epidêmico ou pandêmico para evitar casos mais graves.

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Para Tatiana Lang D’Agostini, diretora do CVE, para quem irá viajar para o interior neste feriado, a imunização é imprescindível. “A vacina da Febre Amarela tem um período de 10 dias para criar anticorpos, desta forma, quem irá viajar no carnaval para zona de mata, ir para acampamentos, trilhas, cachoeiras, é de suma importância a imunização o quanto antes”.

Na última sexta-feira (27), o estado de São Paulo registrou o primeiro caso confirmado de Febre Amarela desde 2020. O caso foi em um homem, de 73 anos, morador de zona rural na cidade de Vargem Grande do Sul, divisa com Minas Gerais.

A SES reforça que a vacina contra Febre Amarela faz parte do calendário de imunização e está disponível em todos os postos de saúde do estado.

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A transmissão da febre amarela não tem participação direta de macacos para seres humanos. A infecção da febre amarela se dá por meio de mosquitos silvestres, que vivem em zona de mata e não habitam o ambiente urbano das cidades.

Os sintomas da doença são: início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas e no corpo, náuseas, vômitos, fraqueza, dor abdominal e pele amarelada.