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Flickr | Lula Oficial
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A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), disse nesta quinta-feira (9) que a atuação do Banco Central deve estar de acordo com a “política aprovada nas urnas”. Ela conversou com jornalistas após uma reunião com o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT), e o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

“Isso não quer dizer que não vamos discutir a política monetária que o BC está implementando. A política monetária do BC tem que estar de acordo com a política monetária do projeto que ganhou nas urnas”, afirmou.

Segundo a petista, “não tem como discutir desenvolvimento econômico no país se não colocar isso em discussão. Ninguém aqui está questionando e querendo mudar a legislação do BC. Pode ser até que tenha alguém que queira, mas não é o foco do governo”.

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Gleisi Hoffmann ainda cobrou explicações do Banco Central sobre a taxa de juros.

“O que nós queremos é discutir a política monetária. A política monetária não é indiscutível. Ela faz parte de um processo de discussão da política econômica em geral. Ela está junto com a política fiscal, junto à política cambial. Por que não pode discutir? Nós vamos aceitar um juro de 13,75%? Por que o presidente do BC e diretores não podem vir ao Congresso falar como definiram meta da inflação? Uma meta de inflação inexequível”, disse.

“O país precisa de crescimento, de emprego. Não pode ter política monetária que jogue contra isso. Não foi essa política aprovada nas urnas. Não vejo problema nenhum, se ele [Campos Neto] está tão seguro que isso é correto, de vir fazer um debate no Congresso Nacional”, acrescentou Gleisi.

Nas últimas semanas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou a taxa de juros e chamou de "bobagem" a independência do BC.

"Não é possível que a gente queira que este país volta a crescer com taxa de 13,75%. Nós não temos inflação de demanda. É só isso. É isso que eu acho que esse cidadão [Campos Neto], indicado pelo Senado, tenha possibilidade de maturar, de pensar e de saber como vai cuidar deste país. Ele tem muita responsabilidade", argumentou o presidente. 

A lei de autonomia do BC foi sancionada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. O objetivo é blindar a instituição de pressões político-partidárias.

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