Laudo do Instituto de Criminalística revela que o advogado Leandro Mathias, que morreu após ser atingido por um disparo da própria pistola, foi “negligente”.
A tragédia ocorreu enquanto ele acompanhava a mãe em uma ressonância magnética no laboratório Cura, em São Paulo, no dia 16 de janeiro. Ele chegou a ser encaminhado para o hospital e ficou internado mas não resistiu aos ferimentos e faleceu na última segunda-feira (6).
A perícia foi feita em 17 de janeiro e analisou a sala da clínica, que não estava preservada. Todo o procedimento foi acompanhado pelos funcionários. Dentro do tubo de campo magnético foram encontrados um carregador de pistola e a arma.
De acordo com o laudo, que levou em consideração informações de segurança sinalizadas e de orientações da equipe da clínica, ao ficar com a pistola e entrar na sala de ressonância, o advogado colocou a "integridade física e demais pessoas em risco".
Leandro assinou um questionário ao qual teve que apontar à clínica informações para entrar no exame com a mãe. Ele negou ter marcapasso, clipe cirúrgico, passado por cirurgia craniana, ter implante de válvula cardíaca, aparelho de audição, filtros de vasos sanguíneos, aparelho eletrônico implantável e/ou que já tinha sido atingido por projétil de arma de fogo anteriormente.
No papel, também havia um aviso: "Para maior segurança, solicitamos a retirada de todos objetos metálicos, inclusive relógio, adornos, piercings e utilizar roupa privativa".
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