O número de famílias unipessoais beneficiárias do Auxílio Brasil mais que dobrou ao longo de 2022, segundo dados oficiais do Ministério do Desenvolvimento Social e Cidadania.
O grupo, que é formado por famílias com um único membro, é apontado como um dos maiores potenciais para recebimento indevido do benefício a partir de informações falsas sobre a estrutura das famílias beneficiárias.
Desde o fim do ano passado, o grupo de famílias unipessoais tem sido um dos focos do pente-fino realizado pelo governo federal no Cadastro Único, que reúne os beneficiários de programas sociais federais.
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Os dados mais recentes apontam que quase 22 milhões de famílias recebem o Auxílio Brasil. Entretanto, o governo vê indícios de que pelo menos 2,5 milhões destas famílias recebam o benefício de maneira indevida. Nesta semana, o ministério assinou um acordo com a Defensoria Pública da União (DPU) para promover melhorias no cadastro.
Os números mostram que em novembro de 2021, havia 2.206.483 famílias unipessoais recebendo o benefício. Um ano depois, em novembro do ano passado, este grupo havia crescido 156%, alcançando 5.663.191.
Se, em 2021, havia 2.395 famílias compostas por uma única pessoa de 18 anos, este grupo saltou para 49.374 após doze meses, um salto de quase 20 vezes.
Por meio de nota, o Ministério do Desenvolvimento Social e Cidadania afirmou que estima que 1,7 milhão de cadastros unipessoais podem ter sido feitos de forma equivocada.
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