Um estudo publicado na última terça-feira (14) mostra que cientistas estão cada vez mais próximos de uma pílula anticoncepcional masculina. O medicamento em questão não é hormonal e é utilizado sob demanda.
A pesquisa foi publicada na revista científica Nature Communications. Nela, é dito que o anticoncepcional impediria o espermatozoide de “nadar”. No entanto, o projeto precisa de mais testes para poder avançar.
Testes em camundongos mostram que a pílula consegue manter os espermatozoides disfuncionais por cerca de três horas, o suficiente para impedi-los de alcançar o óvulo.
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Os eventuais usuários, portanto, deverão utilizar o medicamento – que não combate DSTs, o que faz com que o uso de preservativo ainda seja necessário – aproximadamente uma hora antes da relação sexual.
Para os pesquisadores responsáveis pela condução dos estudos, a vantagem do medicamento sobre os outros com a mesma função é a de que este, por sua vez, não altera o quadro hormonal do indivíduo.
Ele tem uma proteína de sinalização celular chamada “adenilil ciclase solúvel”. Em 24 horas, a substância parecia ter desaparecido completamente do organismo, ainda de acordo com o relatório.
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