Fundação Padre Anchieta

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Reprodução/Flickr/Governo do Estado de São Paulo
Reprodução/Flickr/Governo do Estado de São Paulo

Após o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos/SP) sancionar a lei que veta cobrança do passaporte da vacina, a USP (Universidade de São Paulo), principal universidade brasileira, informou nesta quinta-feira (16) que irá abandonar a exigência da imunização para alunos e funcionários.

A Unicamp (Universidade de Campinas) também informou que abriu mão da exigência. As universidades estaduais paulistas eram as instituições com um dos protocolos e regras mais rígidos com o objetivo de proteger os alunos.

"A reitoria entende que a exigência da vacina, adotada durante a pandemia, permitiu promover o cuidado solidário e proteger nossa comunidade, minimizando a gravidade e a letalidade dos casos", explicou a USP.

A direção da universidade também informou que mais de 99% da comunidade acadêmica está com o ciclo vacinal completo, assim como todos os alunos.

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"De um total de cerca de 8.200 alunos aprovados no concurso vestibular, apenas 34 não estão completamente imunizados. Essa alta taxa vacinal nos faz crer que a decisão não acarretará consequências negativas no curso da pandemia na USP", completou.

Vale lembrar que a USP e a Unicamp chegaram a cancelar a matrícula e notas de alunos que se negaram a apresentar o comprovante da vacina.

Lei aprovada por Tarcísio de Freitas

O projeto aprovado pelo governador de São Paulo foi publicado no Diário Oficial na última quarta-feira (15). A lei é de autoria da bancada bolsonarista da Alesp, como Janaína Paschoal (PRTB), Altair Moraes (Republicanos), Carlos Cezar (PL) e Major Mecca (PL).

De agora em diante, nenhum cidadão paulista pode ser impedido de entrar em um estabelecimento por não estar vacinado contra a Covid-19.

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As exceções são os profissionais de saúde, pois têm contato com imunossuprimidos. Além dos trabalhadores de instituições para idosos e os profissionais em contato com crianças portadoras de doenças crônicas e mulheres grávidas.