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Reprodução - Isaac Amorim/MJSP
Reprodução - Isaac Amorim/MJSP

A Procuradoria-Geral da República (PGR) entregou um documento ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (27) pedindo a manutenção da prisão preventiva do ex-ministro Anderson Torres (Justiça). No documento, a procuradoria afirmou que ele tinha ciência dos atos golpistas de 8 de janeiro.

"Ao sair do país, mesmo ciente de que os atos ocorreriam no dia 8 de janeiro, vislumbra-se que Anderson Gustavo Torres, deliberadamente, ausentou-se do comando e coordenação das estruturas organicamente supervisionadas pela pasta que titularizava, fator que surge como preponderante para os trágicos desdobramentos dos fatos em comento", informou a PGR.

Ainda de acordo a Procuradoria, a postura de Torres foram "omissivas" e demonstraram "absoluta desorganização".

Além disso, a PGR apurou que Torres não pretendia jogar fora a “minuta do golpe”, documento encontrado na casa do ex-ministro sobre uma manobra para ‘melar’ as eleições. Segundo o órgão, “não se trata de documento que seria jogado fora, estando, ao revés, muito bem guardado em uma pasta do governo federal e junto a outros itens de especial singularidade, como fotos de família e imagem religiosa".

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A Procuradoria ainda argumentou que a apreensão do documento só foi possível porque o ex-ministro estava fora do país.

"Estivesse o investigado em solo nacional gozando de liberdade, possivelmente esse e outros elementos de prova seriam ocultados ou destruídos, assim como ocorreu com seu aparelho celular, deixado nos Estados Unidos da América de maneira a impedir a extração de dados e análise da prova, o que demonstra ausência de cooperação para o esclarecimento dos fatos”, finalizou a PGR.

Vale lembrar que, no início de fevereiro, a defesa de Torres tinha pedido para que o STF revogasse a prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes.

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