Escolas do Brooklyn, em Nova York, terão aulas no Ensino Médio sobre etarismo ou ageísmo, isto é, o preconceito contra os mais velhos. Este será um projeto piloto que foi desenvolvido em parceria por dois departamentos (o equivalente às secretarias brasileiras): de Educação e do Envelhecimento.
Lorraine Cortés-Vázquez, responsável pelas ações voltadas para os cerca de 1,64 milhão de idosos de Nova York, tem a expectativa de que a iniciativa se espalhe por toda a cidade e ajude a aumentar a consciência sobre o preconceito.
“Muitos jovens já experimentaram algum tipo de preconceito e, se você sabe o que é ser ferido, marginalizado e não ter privilégios, vai refletir sobre o que significa causar esse tipo de dor”, disse.
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O programa irá exibir vídeos educativos para derrubar estereótipos negativos sobre a velhice. Além disso, entrevistas com idosos também estão previstas. Cortés-Vázquez ainda deseja que haja uma conversa” entre jovens e velhos.
Segundo ela, uma ação realizada no último verão norte-americano com adolescentes convenceu os funcionários do departamento da Educação a investir nesse tipo de aprendizado.
O projeto é visto com bons olhos pelo superintendente das escolas de Ensino Médio no Brooklyn, Michael Prayor, que disse que o piloto representa uma “questão pessoal” para ele: “penso no meu pai, que tem 93 anos. Quero que ele viva numa sociedade na qual seja respeitado, amado e cuidado. A melhor maneira de começar a mudança é através dos jovens”.
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