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“A fiscalização das redes sociais ainda é muito discreta”, diz advogada sobre segurança digital

Em entrevista exclusiva ao jornalismo da TV Cultura, Alessandra Borelli dá dicas de como tornar o ambiente digital mais seguro para crianças


17/03/2023 16h53

Infelizmente, as redes sociais estão cheias de fake news e conteúdos sensíveis. Esse material circula com muito facilidade e pode ser muito perigoso ao público infantil. Apesar da restrição de idade, há cada vez mais jovens dentro das plataformas.

Em entrevista exclusiva ao jornalismo da TV Cultura, a advogada Alessandra Borelli, especializada em segurança digital, explica que já existe um arcabouço legislativo que trata de fiscalização nas redes sociais, mas esse trabalho ainda é muito discreto.

“Existe mais a intenção, mas o acompanhamento e a fiscalização sobre a perspectiva preventiva ainda é muito discreta e embrionária. Infelizmente”, afirma.

Mesmo com a falta de segurança, ela ressalta a importância de tomar cuidado com relacionamentos dentro das redes sociais. Segundo Borelli, sempre existiu aproveitadores no mundo e a internet é apenas mais uma plataforma para eles.

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“O próprio Marco Civil da internet trás em seu texto uma série de questões ligadas a responsabilidade. Mas, o grande ponto, é que, além de existir os termos de uso e políticas de privacidade, precisamos nos ater ao fato de que pessoal mal intencionadas sempre existiram. Eles se fazem valer de pessoas da mesma idade, se passam por jogadores de futebol, artistas, influenciadores, agentes de modelo e até mesmo por emissoras de TV. Existe uma engenharia por trás dos crimes”, explica a especialista.

Ao final, ela aconselha os pais a serem rigorosos com os filhos em relação a internet e sempre ficarem alertas para idade indicativa e acesso as redes sociais.

“É muito importante todos reconhecermos que as crianças, apesar de habilidosas com tecnologia, são seres em condições peculiares de desenvolvimento. Além de serem desprovidas de discernimento dos riscos a cerca do mundo digital. Os pais têm obrigação de criar e dirigir a educação dos seus filhos de acordo com o próprio Legislação Civil e Estatuto da Criança e Adolescente”, finaliza.

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