Um deslizamento de terra no sul do Equador matou pelo menos sete pessoas e deixou outras 46 desaparecidas no último domingo (26). A tragédia ocorreu em Alausí, na província de Chimborazo, cerca de 300 km ao sul de Quito.

De acordo com um novo balanço do governo divulgado nesta segunda-feira (27), o incidente foi provocado pelas intensas chuvas registradas no país desde janeiro. O informe também indica que 23 pessoas ficaram feridas após o deslizamento.

Desde a madrugada, bombeiros de localidades vizinhas e moradores da região realizam buscas no local. O trabalho é dificultado pela grande quantidade de lama e pedras no local.

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Veja os principais pontos abordados pela escritora Carla Madeira no Roda Viva dessa segunda (27)

"Precisamos continuar com os processos de resgate. Pedimos a todos os munícipes que deixem as zonas afetadas para que possamos atender da melhor forma esta emergência", escreveu o presidente Guillermo Lasso no Twitter.

O governo ainda determinou a evacuação de 600 residências que seguem de pé na área do desastre. As autoridades haviam alertado sobre o afundamento de uma via no setor de onde parte da montanha se desprendeu.

Segundo a Secretaria Nacional de Gestão de Riscos (SNGR), cerca de 500 pessoas foram afetadas pelo desmoronamento. Desde janeiro, as fortes chuvas já deixaram 22 mortos e 346 desabrigados no Equador.