Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Reprodução/Fernando Frazão/Agência Brasil
Reprodução/Fernando Frazão/Agência Brasil

Após o ataque à faca que causou uma morte em uma escola de São Paulo, na última segunda-feira (27), a discussão sobre como instituições de ensino podem agir e sobre o papel das redes sociais voltou à tona.

O Jornal da Tarde desta terça-feira (28) recebeu o pesquisador e consultor em educação Alexandre Scheneider para discutir o assunto. Para o especialista, “estamos vivendo um momento complexo”, que demanda ações dentro e fora do ambiente escolar.

“Dentro do ambiente escolar, precisamos trabalhar contra a invisibilidade de determinados alunos. É comum que a escola não consiga ter um trabalho individualizado”, disse. O especialista defende que secretarias devem formar os professores para identificarem casos de comportamentos que parecem “diferentes”.

Leia também: Tarcísio de Freitas passa bem após procedimento para a retirada de cálculo renal

Alexandre Scheneider reforçou a importância de trabalhar a escola com um “lugar de confiança” entre profissionais da escola e alunos: “Para isso, a escola precisa se preparar e incentivar mentorias e conversas”.

Com relação às ações fora do ambiente escolar, o especialista aponta como foco a família. Para ele, a escola poderia passar informações para os pais sobre como estão os filhos e criar mais oportunidades para que pais e filhos convivam juntos na escola.

“Em vez de buscar os culpados, podemos olhar as causas, que são múltiplas. Temos uma sociedade mais fragmentada, viemos de uma pandemia onde as pessoas se desacostumaram a conviver, e estamos em um mundo hiperconectado”, disse Scheneider.

Leia também: Solidão é tema do Linhas Cruzadas desta quinta-feira (30)

O especialista diz que casos como o da Escola Estadual Thomazia Montoro não são fruto de algo exclusivo, mas vêm sendo construídos ao longo do tempo. Sobre as redes de ódio, Alexandre Scheneider apontou como uma das soluções o trabalho de investigação sobre essas redes.

Assista à entrevista completa: