O presidente Vladimir Putin promulgou uma lei, nesta sexta-feira (14), para criar um novo sistema digital que deverá ser responsável pelas convocações dos militares. Dessa forma, o processo de mobilização passará a ser mais eficaz. A medida também estabelece que aqueles que não obedecerem a ordem poderão ser condenados à prisão.
Se antes as convocações eram feitas pessoalmente ou por meio de cartas, agora elas poderão chegar eletronicamente. De todo modo, o ponto de maior destaque do texto é o de que caso o indivíduo russo se recuse a lutar pelo país, negando o chamado ou alegando outras impossibilidades, ele será considerado um infrator e poderá ser preso.
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O documento foi publicado em um site oficial de informações do governo. Segundo a agência AFP, o Kremlin, sede do governo russo, negou que essa mudança no processo esteja acontecendo com a finalidade de implantar uma nova mobilização de reservistas.
A Rússia vive uma guerra com a Ucrânia desde fevereiro de 2022. Desde então, inúmeros russos conseguiram escapar de uma convocação por não estarem em seus endereços oficiais ou por alegarem outros motivos de inacessibilidade. Com a nova lei, esse desvio das solicitações governamentais se tornará inviável.
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