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O Museu da Diversidade Sexual de São Paulo (MDS), ao lado de autores de diferentes regiões do país, lançaram o livro 'Acervos e Referências de Memória LGBTQIAP+'. A obra busca promover um resgate da história de uma população marginalizada e apagada ao longo da história.

Para Leonardo Vieira, coordenador do núcleo de Museologia e Acervo do MDS, o livro se propõe a reunir diferentes perspectivas sobre acervos, coleções, obras e referências das comunidades LGBTQIAP+ presentes em diferentes locais do território brasileiro. “O material apresenta um breve panorama das discussões empreendidas atualmente por intelectuais, pesquisadores e militantes dos campos LGBT", diz.

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O ano passado foi marcante para a história do Museu da Diversidade Sexual por diversos motivos, dentre eles, a celebração de dez anos de existência e a continuidade do processo de estruturação museológica da instituição. “O MDS, que é regido por diretrizes e procedimentos comuns ao sistema de museus de São Paulo, tem empreendido discussões conceituais, programáticas e operacionais visando refletir sobre o acervo desejado para o museu que, vale ressaltar, é o único equipamento público do país dedicado exclusivamente a preservar o patrimônio, político e cultural da comunidade LGBT”, explica Vieira.

Leila Antero, uma das autoras, traça no livro um panorama histórico do MDS, criado à época como ‘Centro de Cultura, Memória e Estudos da Diversidade Sexual do Estado de São Paulo’, até os dias atuais. Leila, também museóloga, destaca a importância das pesquisas e contatos com ativistas e artistas que têm intenção de doar suas coleções particulares ao museu, ajudando na ampliação do acervo do local, arquivístico e bibliográfico do MDS que passará a ter, já em 2023, após a conclusão da reforma e ampliação, um espaço expositivo muito maior dedicado à exposições temporárias e de longa duração. “Espera-se que esse acervo possa progressivamente ampliar seu alcance e representatividade social, fazendo com que a comunidade não se veja apenas como visitante da instituição, mas como protagonista do MDS”, saliente Leila.

A obra foi lançada oficialmente no começo do mês de abril e pode ser baixada no site do Museu da Diversidade Sexual

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