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Roteiristas de Hollywood entram em greve após negociações salariais com estúdios fracassarem

A WGA diz que as respostas “foram totalmente insuficientes, dada a crise existencial que os escritores estão enfrentando"


02/05/2023 09h17

Os roteiristas de cinema e televisão de Hollywood entrarão em greve a partir desta terça-feira (2) após o fracasso nas negociações por aumentos salariais com estúdios de produção, como Walt Disney e Netflix. As gravações de programas de TV podem ser interrompidas imediatamente pela paralisação.

Esta será a primeira greve em 15 anos. Da última vez, a paralisação durou 100 dias e custou US$ 2,1 bilhões à economia da Califórnia, além de ter afetado produções de cinema e TV.

A realização da greve pelo Sindicato dos Roteiristas da América (WGA, na sigla em inglês) caso as negociações com os estúdios fracassassem foi debatida e aprovada no mês passado. Ao todo, são mais de 11 mil trabalhadores.

Os funcionários argumentam que tiveram os salários prejudicados por causa da revolução do streaming, que resultou em temporadas de TV mais curtas e pagamentos residuais menores.

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Em comunicado, a WGA afirmou que “as respostas dos estúdios às nossas propostas foram totalmente insuficientes, dada a crise existencial que os escritores estão enfrentando".

Por outro lado, a Aliança de Produtores de Cinema e Televisão (AMTPT, na sigla em inglês), que representa alguns estúdios como Walt Disney e Netflix, afirmou que ofereceu "aumentos generosos" durante a negociação.

A aliança ainda disse que os principais pontos de discórdia estavam em propostas que "exigiriam que uma empresa contratasse um certo número de escritores para um programa por um período de tempo especificado, seja necessário ou não".

Os programas de TV devem ser os primeiros afetados, como os talk-shows "Jimmy Kimmel Live" e "The Tonight Show with Jimmy Fallon". Essas atrações devem recorrer a reprises enquanto o impasse durar. Em seguida, as novelas que passam durante a manhã e tarde nos Estados Unidos também devem ser interrompidas.

No caso do streaming, a Netflix explicou que manterá o catálogo renovado com produções feitas fora dos Estados Unidos. Porém, séries norte-americanas podem ser afetadas se a greve se prolongar. Já os telejornais e reality shows não devem ser afetados, já que os funcionários são representados por sindicatos diferentes.

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