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O Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo questionou o Telegram a respeito de mensagens que foram enviadas a usuários do aplicativo contra o projeto de lei das Fake News. A plataforma tem até dez dias para apresentar informações detalhadas sobre a mensagem.

Em ofício desta terça-feira (9), o procurador da República de São Paulo Yuri Corrêa da Luz expediu uma ordem para que o Telegram diga exatamente quem, na empresa, tomou a decisão de mandar a mensagem com nome e endereço eletrônico. 

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O Telegram enviou para os seus usuários um texto no qual diz que "o Brasil está prestes a aprovar uma lei que irá acabar com a liberdade de expressão".  O ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, chamou de "absurdo" a mensagem que o aplicativo Telegram enviou aos seus usuários atacando o projeto de combate às fake news.

O relator do projeto, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), classificou a estratégia da rede social de "jogo sujo". O projeto tramita na Câmara dos Deputados. Na semana passada, chegou a ser incluído na pauta, mas não foi votado, diante da falta de consenso.

A Meta, que administra o Facebook e o Telegram, enviou comunicado, dizendo que tomou conhecimento da mensagem da rede social e nega as alegações. "A Meta refuta o uso de seu nome pelo Telegram na referida mensagem, e nega as alegações no texto".

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