O deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) votou contra o pedido de urgência para o projeto que institui o novo arcabouço fiscal, nesta quarta-feira (17). O voto foi dado um dia depois de ter o registro de candidatura cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Dallagnol pôde participar da votação porque a Mesa Diretora da Câmara ainda não havia sido notificada da decisão do TSE. Dessa forma, o ex-procurador da República continua com as atividades parlamentares até que o trâmite seja encerrado na Câmara.
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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse durante a sessão do Plenário nesta quarta-feira que a perda de mandato de Deltan será analisada pela Corregedoria da Casa. Após a Mesa Diretora ser notificada, o processo será encaminhado para a Corregedoria.
Em seguida, o ex-procurador terá um prazo para apresentar defesa e só então a perda de mandato poderá ser oficializada. Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, Deltan afirmou que perdeu o mandato porque combateu a corrupção e que foi alvo de vingança.
O pedido de urgência para o arcabouço fiscal foi aprovado com 367 votos a favor e 102 contrários.
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