O vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, assinou, nesta segunda-feira (5), uma medida provisória para instituir o programa de barateamento de carros.
Alckmin afirmou, em declaração à imprensa, no Palácio do Planalto, que o plano prevê descontos de R$ 2 mil até R$ 8 mil no preço final dos carros e subsídios para a redução do preço dos caminhões.
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Segundo estimativas do governo, o programa deve gastar cerca de R$ 1,5 bilhão com a medida. O valor será distribuído da seguinte forma:
R$ 500 milhões para carros;
R$ 700 milhões para caminhões;
R$ 300 milhões para vans e ônibus.
Quando o governo atingir R$ 1,5 bilhão, o programa será encerrado. De acordo com o vice-governador, a medida é “transitória” e vai durar apenas quatro meses, “até que se caia a taxa de juros”, a Selic, atualmente em 13,75%.
O vice-presidente explicou ainda que para carros de até R$ 120 mil, os descontos poderão chegar a 11,6%. O máximo desconto será destinado para carros que cumprirem os critérios social, de meio ambiente e de densidade industrial.
O desconto vai variar de acordo com três critérios: Eficiência energética Preço Índice de nacionalização de componentes.
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