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O índice de crianças de 4 a 5 anos que estavam matriculadas nas escolas do Brasil caiu de 92,7%, em 2019, para 91,6%, em 2022. A queda ocorreu apesar da educação básica aos quatro anos ser obrigatória desde 2013.

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (7) e fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. O estudo, feito anualmente, foi pausado em 2020 e 2021, por causa da Covid-19.

Pode parecer uma queda pequena, mas é estatisticamente relevante, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Até porque, desde o início da série histórica, em 2017, esse índice nunca havia caído.

O Nordeste apresenta o maior percentual desse grupo etário na escola desde 2016, com 93,6% em 2022. Sudeste e Sul também superaram os 90%, enquanto o Norte e o Centro-Oeste permaneceram abaixo da média do país, com 82,8% e 87,9%, respectivamente.

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Na faixa de 6 a 14 anos, a taxa de escolarização do país chegou a 99,4% em 2022. Os patamares estão elevados em todas as regiões, com destaque para o Sudeste (99,6%).

No entanto, no mesmo grupo etário, a taxa ajustada de frequência escolar líquida – que considera a adequação idade/etapa – caiu de 97,0% em 2019 para 95,2% em 2022, menor nível da série, desde 2016.

“Essa queda se deu principalmente no grupo de 6 a 10 anos, que estaria nos anos iniciais do ensino fundamental. Esse movimento pode estar relacionado a uma dificuldade na transição das crianças menores na etapa anterior, na pré-escola, para os primeiros anos do ensino fundamental”, esclarece Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE.

Dos 52 milhões de jovens com 14 a 29 anos do país, 18,3% não completaram o ensino médio, seja por terem abandonado a escola antes do término dessa etapa ou por nunca a terem frequentado. O Brasil tinha 9,5 milhões de jovens nessa situação, sendo 58,8% homens e 41,2% mulheres. Por cor ou raça, 27,9% desses jovens eram brancos e 70,9% pretos ou pardos.

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