A Organização das Nações Unidas corre contra o tempo para evitar o vazamento de petróleo de um navio tanque atracado na costa do Iêmen há oito anos.
A embarcação Fso Safer tem 360 metros e está em avançado estado de decomposição. Dentro dele há um milhão e cem mil barris de petróleo bruto, que podem vazar se não forem retirados com rapidez.
Um eventual vazamento seria o quinto pior da história e uma catástrofe para a região do Mar Vermelho, destruindo uma região que já sofre com diversos dramas humanitários.
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O abandono do navio é mais uma consequência da guerra civil que devasta o Iêmen desde 2014. Dois terços da população, cerca de 17 milhões de pessoas, não têm acesso à comida suficiente, abrigo e cuidados médicos.
Em meio aos programas de ajuda humanitária, a ONU também elaborou um plano para evitar a tragédia ambiental. A organização anunciou que conseguiu arrecadar o valor para a primeira fase da operação de salvamento, cerca de R$ 630 milhões.
O trabalho começou no mês passado. Técnicos estão injetando um gás inerte, que não é reativo, para remover o oxigênio das câmaras de óleo e evitar uma possível explosão. A próxima fase, a transferência do petróleo, deve iniciar ainda este mês. Só então o navio poderá ser rebocado e desmontado para servir como sucata.
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