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Reprodução/Agência Brasil
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Luiz Carlos Hauly (Podemos - PR) tomou posse como deputado federal na vaga que era de Deltan Dallagnol. O substituto assumiu a vaga nesta terça-feira (13). A disponibilidade na Câmara dos Deputados se deu após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovar a cassação do mandato de Dallagnol em maio deste ano.

A princípio, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE - PR) havia afirmado que a vaga aberta deveria ser preenchida pelo deputado Itamar Paim (PL - PR). Entretanto, na última sexta-feira (10), o Supremo Tribunal Federal (STF) alterou a decisão para que um membro do mesmo partido pudesse assumir a cadeira, dando a oportunidade para Luiz Haully, que também é do Podemos.


Posse na Câmara

A posse desta terça foi realizada pelo deputado Gilberto Nascimento (PSD - SP), presidente da sessão. Em seu discurso, Luiz Carlos Hauly, de 72 anos, afirmou que assume não para “dividir”, mas para “somar”.

"Nós temos que olhar a necessidade do povo. As nossas brigas ideológicas não levam a lugar nenhum", afirmou.

O deputado empossado ainda disse que apoiaria o governo caso ele tenha um “projeto bom”. Além disso, defendeu reformas eleitorais e, sobretudo, tributárias. Vale destacar que em 2019, Hauly foi o responsável pela proposta que defendia a aprovação da reforma tributária em território nacional. 

Com a nova cadeira, o político entra em seu oitavo mandato como deputado federal. Em sua trajetória, ele já foi vereador e prefeito do município de Cambé (PR), secretário da Fazendo do Paraná, além de ter ocupações como economista e profissional de educação física.

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Relembre o caso de Deltan Dallagnol

O deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR), ex-procurador que coordenou a Operação Lava Jato em Curitiba, teve o mandato cassado no dia 16 de maio. A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aconteceu de forma unânime.

Na última semana, a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados confirmou a cassação. 

De acordo com a acusação, Dallagnol estaria inelegível pois havia feito um pedido de dispensa da função pública do Ministério Público Federal durante processos ainda pendentes no Conselho Nacional do Ministério Público. Tais procedimentos poderiam resultar em penalidades como aposentadoria compulsória ou até mesmo a demissão do cargo.

O pedido de exoneração foi apontado como tentativa de burlar a Lei de Inelegibilidade e a Lei da Ficha Limpa.

Além disso, o Tribunal de Contas da União (TCU) também já havia feito uma condenação que avaliou o pagamento de passagens e diárias a outros procuradores da Lava Jato.

Assista ao Roda Viva exibido no dia 29 de maio:

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