“Mauro Cid funcionou como um assessor de mensagens golpistas", afirma Leonardo Sakamoto

Convidado da bancada do Jornal da Cultura desta sexta-feira (16), o jornalista e doutor em ciência política Leonardo Sakamoto analisou o "roteiro de golpe de Estado" encontrado no celular de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Segundo Sakamoto, elementos como a falta de suporte do alto escalão do exército e as instituições brasileiras fizeram com que as intenções golpistas não se concretizassem.

Apesar disso, o jornalista disse que fatores externos, como a eventual explosão da bomba próxima a um caminhão de combustível na frente do aeroporto de Brasília, plantada por militantes bolsonaristas em dezembro do ano passado, poderiam contribuir para o plano golpista com a geração de caos.

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“O que a gente viu, na verdade, foi que Mauro Cid funcionou como uma espécie de assessor para assuntos golpistas, recebendo sugestões e comunicando isso com o ex-presidente da República”, disse Sakamoto.

Nesta sexta, o ex-presidente Jair Bolsonaro divulgou uma nota de sua equipe de defesa reiterando que “jamais participou de qualquer conversa sobre um suposto golpe de Estado”.

Confira o comentário de Sakamoto sobre o tema na íntegra:

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