A TV Cultura exibe o documentário neste domingo (25) “A Energia do Futuro”. Na produção original da emissora, o repórter Rodrigo Piscitelli vai até o interior do Ceará e da Bahia para mostrar como as fontes de energia renováveis estão modificando a paisagem do sertão nordestino e os benefícios que trazem para o meio ambiente. O documentário vai ao ar às 16h.

Por conta do clima, a região Nordeste tem o maior potencial solar do País e pode se tornar, no futuro, a maior fonte de energia elétrica limpa no Brasil e no mundo. E em Quixeré - a 200 quilômetros de Fortaleza - uma escola recebe painéis solares, que vão ajudar a comunidade a economizar energia e trazer mais conforto para as crianças.

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Desde 2012, as usinas solares no Brasil evitaram a emissão de 33 milhões de toneladas de CO2, um dos principais gases responsáveis pelo efeito estufa, ligado ao aquecimento global.

Além dos benefícios para o meio ambiente, a energia solar fotovoltaica gera eletricidade a preços até dez vezes menores que das termelétricas fósseis ou na comparação com a energia importada de países vizinhos. Além da luz solar, os ventos também ajudam a mover a transição energética do país.

A abundância de dias ensolarados estimulou empresas norueguesas a construírem usinas de energia. A estatal norueguesa Statkraft - líder em energia renovável na Europa - vai operar 14 parques eólicos numa área equivalente a 500 campos de futebol. E 91 aerogeradores devem produzir o suficiente para abastecer mais de um milhão de casas.

Atualmente, o Brasil ocupa a 6º posição no ranking mundial de capacidade instalada de energia eólica. Há dez anos, estava no 15º lugar. A geração de energia pelo sol e pelo vento já ocupa o segundo e terceiro lugares na matriz energética brasileira.

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