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A Comissão de Ética da Presidência da República aplicou uma pena de censura a Filipe Martins, ex-assessor internacional de Jair Bolsonaro, por fazer um “gesto preconceituoso, racista e desrespeitoso conta grupos étnicos” em uma sessão do Senado em março de 2021.

Em reunião, a comissão chegou a decisão que Martins violou o Código de Conduta da Alta Administração Federal (CCAAF) e optou pela censura ética, que, na prática, funciona como uma "mancha" no currículo.

O gesto feito pelo assessor, com dedo indicador e polegar como pinça e os três outros esticados, pode ser entendido em comunidades supremacistas como uma alusão ao “WP”, fazendo referência a “White Power”, “Poder Branco” em português.

Segundo a ADL, organização anti-ódio dos Estados Unidos, o sinal surgiu como uma forma de ironia entre membros de um web-site de extrema-direita em 2017. A intenção era “transformar” um gesto comum de “OK” em uma referência à supremacia branca e repercutir a “trolagem” na mídia. No entanto, a ADL afirma que o sentido irônico do gesto foi abandonado por alguns grupos e apropriado como uma referência racista séria.

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Na época, Martins se defendeu e afirmou que que só estava "ajeitando a lapela" de seu terno.

Vale lembrar que o ex-assessor foi denunciado por racismo pelo Ministério Público Federal, e, ainda em 2021, foi absolvido pelo juiz federal Marcus Vinicius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal de Brasília.

“Pelo fato de não haver um único elemento que indique tal crime, senão a própria narrativa da autoridade policial e do Ministério Público Federal, que (...) não possuem força probatória em si", disse o juiz.

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