O Peru declarou emergência nacional de saúde por 90 dias no último domingo (9) devido a um surto da síndrome de Guillain Barré. Recentemente, o país registrou quatro mortes em decorrência da condição. Entre janeiro e julho, houve mais de 180 casos.

A síndrome em questão se trata de um distúrbio autoimune. Isso significa que o sistema imunológico do indivíduo ataca o próprio corpo. No caso dessa doença, o alvo é o sistema nervoso do organismo.

Geralmente, ela se manifesta por meio de fraqueza muscular e redução dos reflexos. Há, também, um formigamento nos pés e nas pernas, sintoma que se espalha para a parte superior do corpo. A síndrome pode causar paralisia.

Segundo o Ministério da Saúde do Brasil, podem estar relacionados ao respectivo problema diversos sinais, como por exemplo alteração do nível de consciência, coma, confusão mental, crise epiléptica, dormência, queimação ou coceira nos membros, fraqueza facial, perda da coordenação muscular, redução ou perda do tono muscular, sonolência, tremores e visão dupla.

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A incidência anual da condição é de 1 a 4 casos a cada 100 mil habitantes, com a maioria das vitimas entre 20 e 40 anos de idade.

Vale lembrar que a doença é considerada rara e não é de notificação compulsória, ou seja, a comunicação obrigatória às autoridades de saúde sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de um caso.

Diversas infecções podem ser associadas à síndrome de Guillain Barré. A mais comum delas é a Campylobacter, uma bactéria que causa diarreia nos seres humanos,

O Sistema Único de Saúde (SUS) dispõe de tratamento para a doença. Nele, há procedimentos, diagnósticos clínicos e medicamentos.