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Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

A Polícia Federal (PF) agendou o depoimento do senador Marcos do Val (Podemos-ES) para a próxima quarta-feira (19), segundo informações da CNN Brasil. O parlamentar deve explicar o suposto plano golpista contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Em uma rede social, Val divulgou ter sido procurado para participar de uma trama golpista junto ao ex-deputado Daniel Silveira e ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

A investigação do caso foi aberta por determinação de Moraes após o ministro argumentar que Do Val havia apresentado versões diferentes sobre os fatos em entrevistas e em um depoimento anterior à PF.

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Em 15 de junho, a PF fez uma operação nos endereços ligados a Do Val e ao Senado Federal. Foram apreendidos computadores, pen drives e telefone celular.

A investigação preliminar sobre o caso Do Val foi instaurada pelo ministro Alexandre de Moraes, em fevereiro, quando o senador afirmou que foi coagido por Bolsonaro e pelo ex-deputado Daniel Silveira “a participar de um golpe”.

Segundo Val, eles teriam discutido no fim do ano passado, quando Bolsonaro ainda era presidente.

O plano era gravar uma conversa dele com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, que seria instigado por ele a admitir que estava extrapolando os limites constitucionais.

Na última quarta-feira (12), Bolsonaro prestou depoimento à PF e negou ter discutido um plano golpista com o senador Marcos do Val.

No depoimento, no entanto, ele confirmou que realizou uma reunião com o senador e com o ex-deputado.

“Nada aconteceu no dia 8 de dezembro. Até porque não tinha nenhum vínculo com o senhor Marcos Do Val, talvez fotografia, o que é comum entre nós. Nada foi tratado, não tinha nenhum plano, naquela reunião de aproximadamente 20 minutos, para alguém gravar o ministro Alexandre de Moraes. Por que eu ia articular alguma coisa com o senador? O que tratou a reunião? Nada. Minha transição (com Lula) foi pacífica. Ninguém do PT questionou que não foi bem recebido e teve acesso. Tudo foi passado. Ele (Do Val) que responda pelos atos dele”. disse.

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