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Reprodução | NASA
Reprodução | NASA

O Telescópio James Webb detectou, pela primeira vez, vapor de água em uma área de formação de planetas rochosos. A informação foi divulgada pela NASA, agência espacial norte-americana, e publicada em um artigo da revista Nature, na última segunda-feira (24).

A descoberta foi feita em um disco protoplanetário, local onde se acredita haver a formação de planetas. O disco, que orbita uma estrela jovem semelhante ao Sol, é formado por gás e poeira.

O vapor foi detectado no sistema planetário PDS 70, que fica localizado a cerca de 370 anos-luz de distância da Terra. A composição encontrada está aproximadamente a 100 milhões de milhas da estrela do sistema, região onde planetas rochosos e terrestres podem estar se formando. Para efeito de comparação, a Terra fica a 93 milhões de milhas do Sol.

"Já vimos água em outros discos, mas não tão perto e em um sistema onde os planetas estão se formando atualmente. Não podíamos fazer esse tipo de medição antes do Webb", afirmou a autora principal do artigo Giulia Perotti, do Instituto Max Planck de Astronomia (MPIA).

"Essa descoberta é extremamente empolgante, pois investiga a região onde planetas rochosos similares à Terra normalmente se formam", destacou Thomas Henning, diretor do MPIA e coautor da publicação.

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Vida fora da Terra?

Já se sabe que a água é um dos elementos essenciais para que haja vida na forma como a humanidade conhece. Por isso, a descoberta, além de sugerir que a água é uma substância comum no universo, pode ajudar a explicar como esse elemento chegou à Terra e se o mesmo processo poderia ter gerado ou estar gerando novos planetas habitáveis. 

Em outras palavras, a publicação sugere que cada vez mais existem informações que corroboram para o fato de que planetas habitáveis podem ser mais comuns no universo do que se imagina. 

A detecção de vapor d'água implica que, se planetas rochosos estiverem de fato se formando na região, eles terão água disponível desde o início.

“Encontramos uma quantidade relativamente alta de pequenos grãos de poeira. Combinado com a nossa detecção de vapor d'água, o disco interno é um lugar muito interessante”, afirmou o coautor Rens Waters, da Radboud University.

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