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Reprodução | TV Cultura
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No Linhas Cruzadas desta quinta-feira (27), o filósofo Luiz Felipe Pondé e a jornalista Thaís Oyama comentaram o trabalho de regulação de conteúdos na internet na China. Sobre o tema, o filósofo afirmou que a maioria do povo não se interessa muito por liberdade de expressão.

“A maior parte das pessoas, na verdade, não está nem aí para a censura. Elas não trabalham com a palavra pública. Elas não sabem o que é censura”, disse.

Para Pondé, a garantia de outros direitos básicos mais “corriqueiros” da vida cotidiana acaba fazendo com que a população não dê bola às liberdades individuais.

“Essas pessoas [chineses] provavelmente têm seguro saúde, devem ganhar um salário legal, têm café da manhã, almoço e janta, que são normalmente os três pilares da vida cotidiana. A liberdade não tá aqui no meio (...) Em várias situações, o grosso da população não sente o cerceamento da liberdade de expressão”

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“Muitos intelectuais, jornalistas, professores… se acomodam maravilhosamente a modos de censura. A história mostrou isso”, completou o filósofo.

O tema do Linhas Cruzadas desta semana é o questionamento: “quem as big techs ameaçam?”.

Assista ao programa na íntegra:

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