O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou nesta sexta-feira (11) o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Durante a cerimônia, que aconteceu no Rio de Janeiro e contou com a presença de 20 governadores e diversos ministros do Governo Federal, ele afirmou que não vai deixar uma "austeridade fiscal quase obsessiva" interromper projetos previstos pelo governo.
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Criado em 2007, no segundo mandato do petista, e mantido até o final da gestão de Dilma Rousseff, em 2016, o programa investirá R$ 1,3 trilhão até 2026 com o objetivo de incentivar a geração de emprego e renda com grandes obras em diferentes áreas da economia brasileira.
Nas edições anteriores, foram gastos R$ 666,5 bilhões, em valores atualizados pela inflação até junho deste ano. A nova versão do PAC foi coordenada pela Casa Civil, que selecionou projetos de infraestrutura nas 27 unidades da federação.
No total, a iniciativa deve investir R$ 1,68 trilhão nos próximos anos, com outros R$ 300 bilhões previstos a partir de 2027.
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Segundo o Governo Federal, os recursos do novo PAC serão divididos da seguinte forma:
Orçamento Geral da União (OGU): R$ 371 bilhões;
Empresas estatais: R$ 343 bilhões;
Financiamentos: R$ 362 bilhões;
Setor privado: R$ 612 bilhões.
Durante discurso, Lula também declarou que Geraldo Alckmin, vice-presidente do Brasil, deverá viajar o mundo em busca de investimentos para o país e que outras nações desejam investir no território brasileiro.
Além de sinalizar que pedirá investimentos a Xi Jinping, presidente da China, e ao presidente dos Estados Unidos Joe Biden.
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