O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), disse nesta quinta-feira (24), durante seu discurso inicial na CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do DF, que uma de suas funções era receber e entregar presentes para o chefe do Executivo.
Cid ainda afirmou que fazia "um serviço de secretariado executivo" ao ex-presidente, o que incluía funções como execução de agenda, recepção e encaminhamento de pessoas para reuniões, atendimento de ligações, recebimentos de correspondências e impressão de documentos.
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O discurso feito por Mauro Cid, no início da sessão, foi similar ao da CPI dos Atos Golpistas, no Congresso Nacional, em julho do ano passado. Apesar da fala inicial, o ex-ajudante não respondeu nenhuma pergunta dos parlamentares do DF.
"O ajudante de ordens é a única função de assessoria próxima ao presidente que não é objeto de sua própria escolha, sendo de responsabilidade das Forças Armadas selecionar e designar os militares que a desempenharão", disse Mauro Cid.
O tenente-coronel explicou que ficava do lado de fora das salas de reunião e que não questionava o que era tratado nos encontros. "Não estava na minha atribuição analisar propostas, projetos trazidos por autoridades", completou.
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