A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou, nesta quinta-feira (31), que houve aumento de mais de 10% no número de doadores de órgãos em São Paulo. No período entre janeiro e 31 de agosto deste ano, foram cerca de 696 novos doadores, em comparação com os 631 de 2022.
Casos de grande repercussão na mídia são considerados com uma das influências para o crescimento dos índices. Somente na semana entre 20 e 26 de agosto, mesmo período em que o apresentador Faustão se preparava para um transplante de coração, o estado paulista recebeu mais 28 pessoas na lista de doadores. A SES também afirmou que campanhas de conscientização foram reforçadas.
No mesmo ritmo positivo, outros índices do setor seguem em crescimento. Para se ter ideia, o número de transplantes de coração até julho deste ano foi o maior desde 2018. “Em 2018 foram realizados 64 procedimentos, seguidos por 74 em 2019, 67 em 2020 e 73 em 2021 e 2022. Em 2023, foram 75 nos sete primeiros meses do ano”, informa a SES.
Leia mais: Faustão grava vídeo e agradece família de doador do coração: “Chance de viver de novo”
Para se tornar um doador de órgãos, os interessados podem comunicar à família sobre o desejo. Em relação aos falecidos, a autorização da doação deve ser feita por familiares com até 2º grau de parentesco.
“Doar órgãos e tecidos é fundamental para ajudar a salvar vidas. Além disso, reforça a orientação de que haja diálogo entre as famílias sobre o desejo de ser ou não doador de órgãos, pois isso facilita a tomada de decisão”, comunica a Central de Transplantes do Estado de São Paulo.
Leia também: Zanin vota contra marco temporal das terras indígenas
REDES SOCIAIS