O número de mortos em decorrência do terremoto que atingiu o Marrocos na semana passada chegou a 2.681, de acordo com um novo balanço do Ministério do Interior divulgado nesta segunda-feira (11).
O tremor foi um dos mais destrutivos do mundo nos últimos anos e atingiu os arredores de Marraquexe na noite de sexta-feira (8) com uma magnitude de 6,8, segundo os serviços geológicos dos Estados Unidos, e de 7, de acordo com o centro marroquino de pesquisa científica e técnica.
O terremoto atingiu uma região muito habitada. Além dos mortos, cerca de 2.476 pessoas ficaram feridas e centenas estão desaparecidas, segundo o ministério marroquino. O balanço anterior de mortes, anunciado na manhã de domingo (10), indicava 2.122 mortos.
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Membros de equipes de buscas de Marrocos e de outros países seguem procurando por desaparecidos, principalmente na província de Al Haouz, o epicentro do terremoto.
Militares do Reino Unido, da Espanha, dos Emirados Árabes e do Catar já estão no país, com equipamentos avançados de buscas, como microcâmeras para vistoriar escombros.
“É difícil retirar as pessoas vivas porque a maioria das paredes e tetos se transformaram em escombros de terra quando caíram, enterrando quem estava lá dentro sem deixar espaços aéreos”, disse à agência Reuters um socorrista militar, que não quis se identificar.
A Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que a demora do governo marroquino em aceitar ofertas e de solicitar oficialmente auxílio também tem dificultado as buscas.
O país decretou três dias de luto nacional no sábado (9), e líderes de todo o mundo enviaram condolências. A Argélia, um país vizinho em conflito com Marrocos, abriu o seu espaço aéreo, fechado há dois anos, a aviões que transportam ajuda humanitária e resgatam os feridos.
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