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Reprodução | Flickr Supremo Tribunal Federal STF
Reprodução | Flickr Supremo Tribunal Federal STF

Em suas redes sociais, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes criticou a atuação da Polícia Rodoviária Federal e disse que a existência da instituição deve ser “repensada”.

“Ontem, Genivaldo foi asfixiado numa viatura transformada em câmara de gás. Agora, a tragédia do dia recai na menina Heloisa Silva. Para além da responsabilização penal dos agentes envolvidos, há bem mais a ser feito. Um órgão policial que protagoniza episódios bárbaros como esses - e que, nas horas vagas, envolve-se com tentativas de golpes eleitorais -, merece ter a sua existência repensada”, escreveu o ministro.

Mendes se refere à morte de Genivaldo de Jesus Santos, no ano passado. Na ocasião, em uma abordagem, ele foi colocado dentro de uma viatura e submetido a uma espécie de "câmara de gás". Agentes da PRF disseram que ele foi abordado por trafegar de moto sem capacete na BR-101, na cidade de Umbaúba, em Sergipe. De acordo com o Instituto Médico Legal (IML), ele faleceu por “insuficiência aguda secundária à asfixia".

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Já neste sábado (16), morreu a garota Heloisa Silva, de três anos. Ela estava internada desde o dia 7 de setembro após ser atingida por um tiro na cabeça, também em uma ação da Polícia Rodoviária Federal, no Rio de Janeiro.

Três policiais estavam na viatura no dia da abordagem. Na delegacia, o agente Fabiano Menacho Ferreira afirmou que deu três tiros. Os três afirmaram que ouviram disparos e reagiram. A família contesta a versão e afirma que foi surpreendida por tiros enquanto parava o carro que levava a menina para casa, após a aproximação do veículo da polícia.

O automóvel em que a família viajava consta como roubado no Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública. Segundo a mãe da garota, o carro foi comprado há dois meses e a família não sabia de irregularidades na documentação.

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