A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira (20) a Operação Lupi, que tem o objetivo de investigar uma possível quadrilha que extrai, comercializa e exporta - ilegalmente - ouro oriundo de reservas indígenas.
Agentes cumprem cinco mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva em Anápolis (GO) e Manaus (AM).
O grupo criminoso que é alvo da PF nesta ação pratica, segundo a própria corporação, as "seguintes atividades ilegais: extração do minério em áreas proibidas, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e subsequentes transporte, comercialização e exportação do ouro ilegal".
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"A polícia investiga a hipótese de que o ouro extraído ilegalmente de reservas indígenas e unidades de conservação federal vinha sendo 'esquentado', mediante documentos ideologicamente falsos, nos quais o grupo declarava origem diversa da real, como se o metal tivesse sido extraído de área autorizada", completa a PF em nota.
Os alvos da PF poderão responder por usurpação, pesquisa/lavra/extração de recursos minerais sem autorização/permissão/concessão ou licença, lavagem de bens, dinheiro e ativos, falsidade ideológica, receptação e organização criminosa.
No total, a soma das penas pode chegar a 29 anos de reclusão.
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