A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestou na tarde desta quinta-feira (21) sobre uma parte da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid,que também foi ajudante de ordens de Bolsonaro durante o mandato presidencial.
Em nota, os advogados afirmaram que ele não compactuou com ações "fora da lei". O comunicado é assinado pelos advogados Paulo Amador da Cunha Bueno, Daniel Bettamio Tesser e Fábio Wajngarten.
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A nota ainda repete que Bolsonaro "jogou dentro das quatro linhas da Constituição", frase bastante dita pelo ex-presidente nos quatro anos de presidência.
Os jornalistas Bela Megale, no jornal "O Globo", e Aguirre Talento, no portal UOL, divulgaram um trecho da delação de Cid nesta quinta. Segundo informações, o ex-ajudante afirmou que presenciou reuniões em que Bolsonaro e militares trataram de golpe militar.
"Durante todo o seu governo, [Bolsonaro] jamais compactuou com qualquer movimento ou projeto que não tivesse respaldo em lei, ou seja, sempre jogou dentro das quatro linhas da Constituição Federal", diz o texto.
Além disso, a defesa ressaltou que Bolsonaro vai tomar medidas contra eventuais calúnias na delação de Cid.
"[A defesa] Reitera que adotará as medidas judiciais cabíveis contra toda e qualquer manifestação caluniosa, que porventura extrapolem o conteúdo de uma colaboração que corre em segredo de Justiça, e que a defesa sequer ainda teve acesso", aponta a defesa.
Veja a nota completa:
A defesa do Presidente Jair Bolsonaro, diante das notícias veiculadas pela mídia na data de hoje sobre o suposto conteúdo de uma colaboração premiada, esclarece que:
1. Durante todo o seu governo jamais compactuou com qualquer movimento ou projeto que não tivesse respaldo em lei, ou seja, sempre jogou dentro das quatro linhas da Constituição Federal;
2. Jamais tomou qualquer atitude que afrontasse os limites e garantias estabelecidas pela Constituição e, via de efeito, o Estado Democrático de Direito.
3. Reitera que adotará as medidas judiciais cabíveis contra toda e qualquer manifestação caluniosa, que porventura extrapolem o conteúdo de uma colaboração que corre em segredo de Justiça, e que a defesa sequer ainda teve acesso.
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