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Carlos Moura/SCO/STF
Carlos Moura/SCO/STF

Após quatro anos como procurador-geral da República, Augusto Aras deixa o cargo nesta terça-feira (26). De imediato, a subprocuradora-geral Elizeta Ramos assumirá o posto de maneira interina.

Vale lembrar que Aras foi indicado à Procuradoria-Geral da República (PGR) por Jair Messias Bolsonaro (PL) em 2019.

No momento, Paulo Gonet e Antonio Carlos Bigonha são cotados para receber a indicação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Assim que o presidente definir quem será escolhido, o nome deverá passar por uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, posteriormente, no plenário do Senado Federal.

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CPMI dos Atos Golpistas colhe o depoimento do general Augusto Heleno nesta terça (26)

Recentemente, Aras afirmou que o Brasil ainda sente o "legado maldito" deixado pela operação Lava Jato.

“Fui acusado de destruir a Lava Jato, quando apenas institucionalizei e despersonalizei o Ministério Público. Hoje, a sociedade enxerga seu verdadeiro legado maldito, seu ‘modus operandi’ que ceifa vidas, a política, a economia e afronta a soberania nacional”, escreveu o então PGR por meio de sua conta no X, o antigo Twitter.

Na ocasião, ele também alegou que, nos últimos quatro anos, o país enfrentou “um forte corporativismo apoiado pelas fake news divulgadas pela imprensa desviada que confundiram Justiça com vingança”.