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A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que a taxa de desemprego caiu para 7,8% em agosto deste ano. O percentual é o menor registrado desde 2015.

A taxa caiu para 7,8% nos três meses encerrados no mês anterior. Em julho, o índice do trimestre foi de 7,9%, segundo o IBGE. Em comparação com o mesmo período de 2022 (8,9%), a queda é ainda maior, de 1,1 ponto percentual.

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Em números absolutos, a quantidade de pessoas desocupadas foi de 8,4 milhões. A população desocupada recuou 5,9% (ou 528 mil pessoas) no trimestre e caiu 13,2% (menos 1,3 milhão de pessoas) em um ano. Foi o menor contingente desde o trimestre móvel encerrado em junho de 2015 (8,5 milhões), segundo o IBGE.

Três grupos de atividades foram responsáveis pelo desempenho do mercado de trabalho no trimestre móvel terminado em agosto. A maior variação na comparação com o trimestre encerrado em maio foi em Serviços domésticos, que teve alta de 2,9%, o que significa um incremento de mais 164 mil pessoas ocupadas.

Em seguida, o grupo de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com alta de 2,4% (ou mais 422 mil pessoas), principalmente na área da Saúde e da Educação pública. Fecha o ranking as atividades de Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas, que registraram expansão de 2,3% (mais 275 mil pessoas) ocupadas.

Trabalhadores formais

A pesquisa mostrou ainda que o trimestre móvel encerrado em agosto apresentou um aumento na quantidade de trabalhadores em empregos formais.

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (excluindo trabalhadores domésticos) foi de 37,248 milhões, o maior desde fevereiro de 2015, quando foi de 37,288 milhões. Essa quantidade significa alta de 1,1% no confronto entre trimestres, ou seja, mais 422 mil com carteira de trabalho assinada. Na comparação anual, o aumento é de 3,5% (mais 1,3 milhão).

Também o número de empregados sem carteira no setor privado cresceu, passando para 13,2 milhões, aumento de 2,1% no trimestre (mais 266 mil pessoas). Além disso, também houve estabilidade no número de empregadores (4,2 milhões de pessoas) e na quantidade de empregados no setor público (12,2 milhões de pessoas).

Já a quantidade de trabalhadores por conta própria (25,4 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 2% no ano, uma perda de 509 mil pessoas. Entre os trabalhadores domésticos, houve alta de 2,8% frente ao trimestre encerrado em maio, chegando a 5,9 milhões de pessoas.

Rendimento

O rendimento real habitual do trimestre encerrado em agosto ficou estável na comparação com o trimestre de maio, o valor ficou em R$ 2.947. No ano, esse valor significa um crescimento de 4,6%. O valor subiu 2,4% frente ao trimestre anterior e 5,5% na comparação anual.

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