Após definição em assembleia, funcionários do Metrô de São Paulo e da CPTM (Companhia de Trens Metropolitanos) decidiram que a greve do setor marcada para esta terça-feira (3) está mantida.
O motivo da paralisação é a iniciativa do governo do estado de privatizar e terceirizar os serviços do metrô, da CPTM e da Sabesp. Funcionários da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo também aderiram à greve.
As categorias também pedem um plebiscito com a população de SP sobre a privatização das empresas estatais.
A suspensão das atividades no metrô está prevista para começar à 0h desta terça-feira (3) e deve ter 24 horas de duração.
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Segundo o governo, a mobilização é "política". Já os sindicatos, defendem que o objetivo é aumentar a participação da sociedade e evitar uma suposta piora nos serviços.
Mesmo com a paralisação, a Justiça decidiu que o metrô e a CPTM operem em 100% da capacidade nos horários de pico. O sindicato dos metroviários disse que irá recorrer da determinação por considerá-la um "ataque ao direito constitucional de greve".
Em decorrência da greve, o governo decretou ponto facultativo em serviços públicos estaduais. Restaurantes, postos móveis do Bom Prato e serviços de segurança pública funcionarão normalmente. O rodízio de veículos na capital também está suspenso.
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