A inflação oficial do Brasil, que é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), registrou crescimento de 0,26%, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em setembro de 2022, a variação havia sido de -0,29%. Apesar do leve crescimento, o resultado deste ano ficou abaixo das projeções do mercado financeiro. Analistas consultados pela agência Bloomberg esperavam variação de 0,33% em setembro.
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No ano, a inflação acumulada é de 3,50% e, nos últimos 12 meses, de 5,19%, acima dos 4,61% acumulados nos 12 meses imediatamente anteriores.
O resultado do mês foi impulsionado pela alta de 2,80% da gasolina. Além disso, dos 9 grupos de bens e serviços pesquisados pelo IBGE, seis tiveram alta de preços no IPCA de setembro.
O principal impacto positivo, com 0,29 ponto porcentual, e a maior variação 1,40% vieram do segmento de transportes, seguido por habitação (0,07 ponto percentual e 0,47%).
Destaca-se ainda o subitem passagens aéreas, segunda maior variação mensal (13,47%) e segundo maior impacto (0,07 p.p) no total do IPCA, após recuo de 11,69% em agosto.
Óleo diesel (10,11%) e gás veicular (0,66%) também registraram crescimento, enquanto o etanol caiu (-0,62%). Ainda em transportes, as passagens aéreas avançaram 13,47% em setembro, após recuo de 11,69% em agosto.
Em relação às quedas, o destaque ficou novamente com alimentação e bebidas (-0,15 ponto percentual e -0,71%).Os preços desse grupo recuaram pelo quarto mês consecutivo.
A redução está associada à queda do subgrupo alimentação no domicílio (-1,02%). Sobre a alimentação fora do domicílio, houve um crescimento de 0,12%.
Segundo o IBGE, os no consumo dentro do lar, o houve destaque para as baixas da batata-inglesa (-10,41%), da cebola (-8,08%), do ovo de galinha (-4,96%), do leite longa vida (-4,06%) e das carnes (-2,10%). O arroz (3,20%) e o tomate (2,89%), por outro lado, ficaram mais caros.
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