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Ataque a hospital: Israel nega autoria de bombardeio e culpa Jihad Islâmica

Ao menos 500 pessoas morreram na região da Faixa de Gaza nesta terça


17/10/2023 17h59

Em um comunicado divulgado nesta terça-feira (17), Israel diz que não se responsabiliza pelo ataque a um hospital na Faixa de Gaza.

De acordo com o Ministério da Saúde da Palestina, um ataque a um hospital na região da Faixa de Gaza deixou ao menos 500 pessoas mortas. O local atendia pessoas feridas e também estava servindo de abrigo para os civis.

No comunicado, o governo israelense afirma que o bombardeio teria sido, na verdade, um lançamento “fracassado” da organização Jihad Islâmica Palestina.

Leia mais: Bombardeio a hospital na Faixa de Gaza deixa ao menos 500 mortos, diz autoridade palestina

“A partir da análise dos sistemas operacionais das FDI, foi lançada uma barragem de foguetes inimigos em direção a Israel que passou nas proximidades do hospital, quando este foi atingido”, diz o texto.

“De acordo com informações de inteligência, provenientes de diversas fontes de que dispomos, a organização terrorista Jihad Islâmica é responsável pelo tiroteio fracassado que atingiu o hospital”, afirma.

O grupo extremista Hamas classificou o ataque como “genocídio”.

Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, decretou três dias de luto pela tragédia e disse que o bombardeio resultou em um “massacre”. A Autoridade Palestina é uma organização adversária do Hamas e não possui força política na região de Gaza.

Conforme o Estatuto de Roma, ataques deliberados contra hospitais configuram crimes de guerra. "Conduzir intencionalmente ataques contra edifícios dedicados à religião, educação, arte, ciência ou fins de caridade, monumentos históricos, hospitais e locais onde os doentes e feridos são recolhidos, desde que não sejam objetivos militares", menciona o artigo 8 do documento.

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