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ONU e OMS condenam ataques a hospital na Faixa de Gaza, que vitimou pelo menos 500 pessoas

Israel nega autoria de bombardeio e culpa Jihad Islâmica; organizações pedem proteção a população local


17/10/2023 18h39

O ataque a um hospital na região da Faixa de Gaza, que deixou ao menos 500 pessoas mortas, está repercutindo em todo mundo. A ONU se pronunciou no final da tarde desta terça-feira (17) e lamentou os bombardeios.

"Centenas de pessoas foram mortas. Gaza está de joelhos", disse Martin Griffiths, chefe da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários.

Ainda de acordo com Griffiths, a população local está deixando as pessoas sem sua dignidade. “Os sistemas de saúde, água e saneamento estão entrando em colapso”, completou.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) também se manifestou e condenou os ataques.

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"O hospital estava funcionando e abrigava pacientes, profissionais de saúde e de atendimento, além de pessoas deslocadas internamente. Os primeiros relatórios indicam centenas de mortes e feridos", informou a organização em nota.

Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, decretou três dias de luto pela tragédia e disse que o bombardeio resultou em um “massacre”. A Autoridade Palestina é uma organização adversária do Hamas e não possui força política na região de Gaza.

"A OMS pede a proteção ativa imediata dos civis e da assistência médica. As ordens de evacuação devem ser revertidas. O direito humanitário internacional deve ser respeitado, o que significa que os cuidados com a saúde devem ser ativamente protegidos e nunca visados", completou.

Conforme o Estatuto de Roma, ataques deliberados contra hospitais configuram crimes de guerra. "Conduzir intencionalmente ataques contra edifícios dedicados à religião, educação, arte, ciência ou fins de caridade, monumentos históricos, hospitais e locais onde os doentes e feridos são recolhidos, desde que não sejam objetivos militares", menciona o artigo 8 do documento.

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