Seis capitais registram aumento de casos de Covid-19
Novo ‘Boletim InfoGripe’, da Fiocruz, foi divulgado nesta segunda-feira (30)
30/10/2023 17h11
Seis capitais brasileiras registraram aumento de casos de Covid-19. Isso é o que mostrou o novo Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta segunda-feira (30). As cidades citadas foram Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio Branco (AC) e São Paulo (SP).
A análise, referente ao período de 15 a 21 de outubro, também apontou crescimento de casos da Covid-19 nas faixas etárias da população adulta no Paraná (PR), Rio Grande do Sul (RS), Santa Catarina (SC) e São Paulo (SP).
Nos estados do Sul, o crescimento mantém ritmo lento. Em Minas Gerais (MG) e Mato Grosso do Sul (MS), há sinal de aumento lento nas ocorrências de Síndrome Respiratórias Aguda Grave (SRAG) positivos para Sars-CoV-2 na população de idade avançada, porém sem reflexo de aumento no total de SRAG nesse grupo etário.
Por outro lado, o Distrito Federal (DF), Goiás (GO) e Rio de Janeiro (RJ), que apresentaram alerta de crescimento em boletins anteriores, tiveram indícios de interrupção do aumento de casos.
Ainda segundo o boletim, nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 1,7% para influenza A, 0,4% para influenza B, 8,3% para vírus sincicial respiratório (VSR) e 58,4% para Sars-CoV-2 (Covid-19).
Entre os óbitos, a presença dos mesmos vírus entre os positivos foi de 1,1% para influenza A, 0% para influenza B, 0,5% para VSR e 81,4% para Sars-CoV-2 (Covid-19).
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Vacinação: a principal recomendação
O pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, enfatiza que o crescimento em São Paulo é preocupante pelo ritmo mais acentuado que nos demais estados. Entretanto, em termos de volume, os casos semanais ainda se mantêm inferiores aos do primeiro semestre.
"Felizmente, o volume e o ritmo de crescimento de internações por Covid-19 tem sido menor do que em momentos anteriores, mas é importante lembrar que isso se deve principalmente à vacinação. Portanto, é fundamental que a população esteja em dia com as recomendações atuais, de acordo com sua faixa etária e condição de saúde”, destaca o pesquisador.
No cenário nacional, verifica-se estabilidade ou oscilação nos casos de SRAG em crianças e adolescentes. Na população adulta, principalmente a partir dos 65 anos, no entanto, observa-se manutenção de lento aumento.
“A bivalente já está disponível para toda a população a partir dos 12 anos de idade, por exemplo. A vacina continua sendo nossa principal ferramenta para manter o risco de internação relativamente baixo", alertou Gomes.
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