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O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) divulgou, nesta sexta-feira (3), que a violência nas escolas cresceu em 50% comparado a 2022. Entre janeiro e setembro de 2023, foram 9.530 denúncias registradas pelo Disque 100, enquanto no mesmo período do ano passado, foram 6,3 mil.

Os dados, adquiridos pela Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, foram anunciados a partir do encerramento da campanha digital pela valorização dos educadores e professores do Brasil em alusão ao Dia Mundial do Professor, celebrado em 15 de outubro.

Segundo a pasta, as denúncias deste ano, recebidas e encaminhadas a "órgãos competentes", somam mais de 50 mil violações de direitos. Nesse aspecto, o salto foi de 143,5% em relação ao ano passado, quando o número foi de 20.605 violações.

As regiões com maior quantidade de registros foram São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, respectivamente. Ainda de acordo com o Painel de Dados do Disque 100, as denúncias aconteceram em cenário escolar, envolvendo berçário, creche e instituições de ensino. Entre as denúncias contabilizadas, mais de mil tiveram professores como vítimas. 

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“Professores e professoras são pessoas valiosas para nós. A sala de aula é um espaço para a construção de cidadãs e cidadãos conscientes e responsáveis. Para isso, é necessário denunciar violações de direitos humanos contra os professores. Nenhuma forma de perseguição será tolerada”, afirmou o ministro Silvio Almeida em comunicado divulgado pelo MDHC.

Tipos de violências

Os casos registrados indicam que, entre os grupos vulneráveis, 74% são crianças e adolescentes, 14% são pessoas com deficiência e cerca de 5% são contra a mulher.

Entre as principais violências estão as de ordem emocional, envolvendo constrangimento, tortura psíquica, ameaça, bullying e injúria.


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