Benjamin Netanyahu afirmou na última segunda-feira (6) que Israel deve assumir a "responsabilidade global pela segurança" na Faixa de Gaza. Ainda de acordo com o primeiro-ministro do Estado Judeu, a ação se dará por "um período indeterminado" após a guerra contra o Hamas.

Na ocasião, o político da extrema-direita israelense falava à ABC, uma rede norte-americana de televisão. Durante a entrevista, Netanyahu também disse que um "cessar-fogo geral" só ocorrerá após a libertação de todos os reféns por parte do grupo armado palestino.

"Por um período indeterminado, nós teremos a responsabilidade pela segurança de uma forma geral, porque vimos o que aconteceu quando não a temos", alegou o primeiro-ministro israelense na entrevista.

Ele também constatou que a autoridade palestina será formada "por aqueles que não querem" o grupo no poder local, além de condenar os combatentes: "testemunhamos a erupção do terror do Hamas em uma escala que não poderíamos imaginar".

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Até o momento, a atuação das Forças de Defesa de Israel em Gaza deixou mais de 10 mil palestinos mortos e cerca de 24 mil feridos. Dentre os israelenses, há aproximadamente 1,4 mil mortos e 5,4 mil feridos.

Vale destacar que, desde o ataque do grupo armado palestino contra as pessoas que estavam na festa, o número de israelenses mortos praticamente não subiu. O número de vítimas palestinas, no entanto, cresce diariamente.

Quando o mais recente conflito no Oriente Médio se iniciou, Israel cortou água, alimentos, eletricidade e combustível da população palestina. Desde o dia 7 de outubro, o governo de Netanyahu também promete a ocupação da região.