Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

CHUV/Weber Gilles/Nature
CHUV/Weber Gilles/Nature

O primeiro paciente a receber um implante medular para tratar a doença de Parkinson avançada teve sua mobilidade substancialmente melhorada, de acordo com estudo publicado nesta segunda-feira (6) na revista científica Nature.

Marc, 63 anos, da cidade de Bordeaux, França, foi diagnosticado com a doença degenerativa há mais de 20 anos e desenvolveu graves problemas de movimentação, incluindo problemas de equilíbrio e dificuldades para caminhar. Depois de receber o implante, que visa restaurar a sinalização normal da coluna para os músculos das pernas, ele descreveu ter experimentado “um renascimento”.

A tecnologia, desenvolvida por pesquisadores do Instituto Federal Suíço de Tecnologia em Lausanne (EPFL), permitiu que Marc caminhasse com fluidez e navegasse pelo solo sem cair – algo que ele não conseguia fazer antes do tratamento.

O implante ainda não foi testado em um ensaio clínico completo, mas a equipe suíça espera que a sua tecnologia possa oferecer uma abordagem nova para o tratamento de déficits de movimento em pessoas com doença de Parkinson.

Leia mais: Secretário-geral aponta que 89 funcionários da ONU morreram na Faixa de Gaza

Autoridades de Gaza divulgam nova lista com estrangeiros que poderão deixar a região

A doença de Parkinson é causada pela perda progressiva de neurônios produtores de dopamina. Para cerca de 90% dos pacientes com doença avançada, isto leva a dificuldades para andar, incluindo perda de equilíbrio. Os tratamentos convencionais, como o medicamento Levodopa, podem melhorar os sintomas, mas não conseguem restaurar completamente os movimentos normais. O implante busca superar isso, mirando diretamente a área da coluna responsável pela ativação dos músculos das pernas durante a caminhada.

O estudo descobriu que o implante melhorou as dificuldades de andar e de equilíbrio e, quando a movimentação de Marc foi analisada, assemelhava-se mais à de pessoas saudáveis do que à de outros pacientes com Parkinson. Marc também relatou melhorias significativas na sua qualidade de vida.

Os autores disseram que era necessário um ensaio clínico completo para demonstrar a eficácia clínica e inscreveram mais seis pacientes para avaliar se os benefícios aparentes são replicados.