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Reprodução | Instagram @luhfariasoficial
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O secretário nacional de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Elias Vaz, assumiu a responsabilidade por ter se reunido com uma advogada que é esposa do chefe de uma facção criminosa do Amazonas.

Luciene Barbosa Farias esteve na sede do Ministério da Justiça nos dias 16 de março e 2 de maio. Na primeira reunião, ela participou de uma discussão sobre possíveis crimes cometidos contra detentos do sistema prisional. Dois meses depois, voltou à pasta para uma agenda com Rafael Velasco Brandani, secretário nacional de Políticas Penais. O caso foi revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo.

A mulher é casada com Clemilson Farias, apontado pelo Ministério Público como líder de uma facção criminosa no Amazonas. Clemilson cumpre pena no estado por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

Luciene é presidente do Instituto Liberdade do Amazonas, que advoga pelo fim de supostos abusos cometidos em presídios do estado. Procuradores afirmam que a entidade é financiada por uma facção criminosa e que a advogada teria enriquecido com o dinheiro do tráfico. Ela foi condenada em segunda instância e responde em liberdade à denúncia do MP.

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Em outra reportagem, do jornal Folha de S. Paulo, diz que a mulher participou de um congresso no Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania na última segunda-feira (6).

Após a repercussão, o ministro da Justiça, Flávio Dino, escreveu em uma rede social que “nunca recebeu líder de facção criminosa”, e afirmou que as acusações são "politicagem".

Elias Vaz diz que Luciene participou como acompanhante de uma agenda tratando de investigações sobre a morte de dois jovens. Ele classificou a reunião como um erro.

A advogada afirma que não é faccionada, e que é criminalizada por ser esposa de um detento. Em nota, ela declara que o Instituto Liberdade do Amazonas luta pelo fim da pena de fome, da privação de visitas e da tortura em presídios.

Saiba mais na matéria sobre o tema que foi ao ar esta segunda-feira (13) no Jornal da Tarde:

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